Sento-me nesta
pedra, fria e cinzenta, sento-me nesta pedra e espero que o vento me leve, e
Espero que o
vento me mate.
Sento-me nesta
pedra, tão fria e tão escura, e tão cinzenta, como os dias, como as noites,
sento-me nesta pedra e espero,
Espero que o
vento me leve, que o vento me acolha.
E de todas as
pedras onde me sentei, e de todas as pedras onde dormi, esta pedra traz-me as
lágrimas da madrugada, traz-me o silêncio da madrugada,
Tão fria, meu
amor, tão fria a madrugada…
Francisco
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