Abraça-te ao silêncio
Fingido da madrugada,
Abraça-te às primeiras
lágrimas de sol…
Enquanto o mar se perde
no teu olhar,
Abraça-te aos meus lábios,
Viajante lunar das
palavras,
Abraça-te aos poemas
E às minhas madrugadas,
Abraça-te à minha noite,
Castelo sem janelas,
Abraça-te…
Abraça-te à água
prometida
Dos sorrisos sem
tristeza,
Das pinceladas mãos em
desejo,
Abraça-te ao beijo,
No beijo natureza,
Abraça-te sem mais nada,
Porque das primeiras
lágrimas de sol…
Nasce a alvorada.
Bragança, 10/02/2023
Francisco Luís Fontinha
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