Um vinil nas
mãos de uma criança
Que gira
Que dança,
Um vinil
revoltado
Triste
Muito triste
E cansado.
Um vinil que
gira
Que dá voltas á
Terra,
Um vinil sem
sorte
Na pouca sorte
de girar,
Um vinil que
grita
As canções de
embalar.
Um vinil que
traz a morte
A infância
E a espingarda
desassossegada,
Um vinil vestido
de poema
Que foge
Que se esconde
na tua cama
E nunca viu a
madrugada,
Um vinil refractário
Desobediente,
Um vinil que
habita no armário
E está sempre
doente.
Alijó,
13/01/2023
Francisco Luís
Fontinha
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