Todos
morreram…
O
pai,
A
mãe…
E
todos os sonhos da seara longa,
Lá
longe uma porta líquida evapora-se
E
no centro da casa um poço absorve toda a tristeza,
O
cansaço também cansa a solidão,
A
solidão dos dias,
Das
noites…
E
de todas as madrugadas.
Todos
morreram…
E
a noite levou-a para outro lugar.
Francisco
Luís Fontinha
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