Procuro nos olhos oblíquos da manhã
a bissectriz do cansaço
o meu corpo transforma-se em matriz composta
e dos meus braços
crescem linhas paralelas sem destino
algures suspensas no infinito
elevo ao quadrado a minha solidão
e à raiz quadrada do sofrimento
adiciono uma noite sem nome
sem horários
sem nada
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