Em entrevista à agência Lusa o Exmo. senhor secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, referiu “Estamos a estudar um conjunto de medidas no sentido de diminuir a oferta do tabaco ou de alguma forma restringir a sua venda a locais próprios".
Não me vou referir aos argumentos de ser eu próprio fumador e questionar onde começa e termina a minha liberdade, já tratam os fumadores como cães à porta do café, e percebo que os não fumadores não são obrigados a levar como o fumo do meu cigarro.
Também percebo que o tabaco provoca o cancro e outras doenças, mas se eu quiser suicidar-me o problema é meu, e também percebo quando estou à porta do café a fumar, o cãozinho felpudo ao colo de sua majestosa dona pode entrar, e eu, e eu porque estou a fumar, cá fora. Concluo que alguns cães têm mais sorte que os fumadores.
Eu percebo muitas coisas, só não sei se o governo percebe que retirar as máquinas de tabaco espalhadas por todo o país vai provocar desemprego; Sabe o governo quantas pessoas trabalham em Portugal na distribuição do tabaco? E qual o consumo de combustível das viaturas na distribuição? Estes trabalhadores não pagam impostos e não fazem descontos para a Segurança Social?
Resolver os problemas não é fechar.
Daqui a pouco é mais fácil um adolescente comprar haxixe ou heroína na rua do que um fumador comprar cigarros.
Desçam à terra.
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