segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Espelho da insónia

Olho-me no espelho da insónia
E pergunto-me
E pergunto-me que farei amanhã
Quando acordarem sobre mim os sonhos de hoje
Pergunto-me porquê
(Lágrimas no sorriso dos pedacinhos de xisto
Adormecidos na noite
Quando todos os relógios fingem dormir
Sobre um ramo de flores
Junto ao rio)
Pergunto-me quem serei amanhã
E o espelho da insónia responde-me alegremente - Nada.

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