CACHIMBO DE ÁGUA
Poeta/Artista Plástico/Quase Engenheiro/Quase Palavra/Quase Tudo/Quase Nada…
sábado, 18 de junho de 2016
palavras da morte
invento no teu corpo os silêncios da noite
que absorvem os meus lábios argamassados pelo vento,
tenho na garganta as palavras da morte
que esquecem o tempo…
no momento da sorte.
Francisco Luís Fontinha
sábado, 18 de Junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Veneno da inocência…
Sem ti as palavras obedecem à desordem das coisas não belas,
Senti no meu corpo o abstracto silêncio
Das noites envidraçadas,
Os pincéis suspensos no tecto da alvorada
Esperando que a tela da solidão regresse do ontem,
Sem ti os poemas envenenados pelo veneno da inocência…
Que belo…
O amanhecer,
Que belo…
A noite caiada pelas mãos da madrugada,
A noite cinzenta e magoada…
Que belo… sem ti, sentir os teus lábios nos meus lábios…
Francisco Luís Fontinha
sexta-feira, 17 de Junho de 2016
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Noite de ninguém
Uma fotografia sem ninguém
Dorme sobre a minha secretária,
Do lado esquerdo, deitada, a sonolenta caneta de tinta permanente…
Assustada,
Ausente,
De mim,
Que pertenço às imagens prateadas.
Francisco Luís Fontinha
quarta-feira, 15 de Junho de 2016
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Crianças de sombra
Morrem os dias de tédio,
Envenenam-se as horas com o tédio dos dias,
Desmoronam-se os castelos de areia
Sobre os corpos carbonizados,
Que os dias aprisionam aos barcos embalsamados,
Divide-se o silêncio pela insónia,
Subtrai-se à paixão a solidão…
E multiplica-se o desejo pela noite adormecida,
E assim, os dias de tédio,
Habitam-me como janelas acorrentadas ao sofrimento…
Morrem,
E divertem-se como crianças de sombra.
Francisco Luís Fontinha
segunda-feira, 13 de Junho de 2016
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