Não tenho medo das
tuas garras
não tenho medo das
tuas hélices de marfim
que habitam em mim
não tenho medo da
tua boca
dos teus lábios
do teu sorriso farsa
não tenho medo das
tuas palavras
nem dos teus braços
não tenho medo da
forca
da espingarda...
mas tenho medo...
da palavra “amo-te”!
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Domingo, 14 de
Dezembro de 2014