Habito
neste poço
Mergulhado
na escuridão,
Sinto
o abraço do fantasma de cartão
Que
foge da algibeira do moço…
Sem
saber o significado do amor,
Ou
da razão
De
amar,
De
ser amado,
O
deslumbrante cidadão…
Aconchegado
Ao
sorriso de algodão
Que
alimenta a dor
E
o cansaço da mão…
Esfuma-se
no silêncio do mar.
Francisco
Luís Fontinha
sexta-feira,
24 de Junho de 2016