Tínhamos os
holofotes do desejo nas nossas coxas,
argamassavam-se nos
teus seios os fios de saliva do meu sofrimento,
tinha no peito uma
concertina a chorar,
sentia-me liberto
das tuas garras,
e palavras que foste
coleccionando no meu peito,
tínhamos os
holofotes do desejo... sem percebermos que o amor é um milímetro
quadrado de nada...
Francisco Luís
Fontinha – Alijó
Domingo, 21 de
Dezembro de 2014