foto de: A&M ART and Photos
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O fluorescente cansaço do abismo
embainhado,
às vezes, é um penhasco enamorado,
às vezes, transforma-se em vértice,
equação, às vezes grita... não.
O fluorescente cansaço padece de um
imaginário número complexo,
uma paixão sem sucesso...
às vezes, despe-se,
e às vezes..., e às vezes não
parece,
mas... não passa de um triste cubículo
sem nexo,
vive fingindo sonhar,
e dorme... dorme fingindo escrever
poemas de “nada”,
às vezes chora, e às vezes é a
madrugada,
mas o fluorescente cansaço... é um
amor sem solução.
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Sexta-feira, 7 de Março de 2014