São longínquas as flores do teu
olhar,
vivem como ervas daninhas encobertas
pela sombra do luar,
são as flores do teu olhar que se
alicerçam na tua boca,
alimentam os teus lábios...
e trazem a noite,
São pérfidas as mãos do teu olhar,
são pergaminhos enganados nas palavras
de amar,
são alegres, tristes..., são as
flores do teu olhar que poisam no meu peito,
e da noite, o teu cabelo suspenso no
amanhecer,
vive e ama... e deseja-me enquanto
pinto as flores do teu olhar...
Francisco Luís Fontinha – Alijó
Quinta-feira, 3 de Março de 2014