Deste sono aleatório,
Equação invisível da
paixão,
Teu corpo meu dormitório,
Teu corpo minha canção,
Quando o vento se recusa
a erguer,
E escreve em tua mão…
Nas palavras de escrever,
As palavras do meu coração,
E do poema a voar,
No poema em pedaços de mel,
Teus lábios em mar,
Do mar pedestal;
Desta equação escrita no
cansado papel…
Um dia, acordará do sono…
o teu sono infiel.
Alijó, 11/02/2023
Francisco Luís Fontinha