O
amor…
Ai
o amor acorrentado ao sorriso da manhã!
Palavras
vãs,
Tristes
sombras dos alegres divãs,
Onde
me deito e esqueço a tua ausência,
Ai
o amor da infinita infância,
Silêncio
madrugada,
Flor
abandonada,
Ai
o amor…!
Ai
nada.
Alfama,
Belém
enamorada,
O
Tejo na minha mão desmesurada…
Ai
o amor…!
O
amor de nada.
Francisco
Luís Fontinha
Alijó,
2 de Julho de 2017