São
os dedos do poeta quando constrói o poema sobre a cidade.
São
os lábios do poeta quando beija a madrugada.
É
o perfume da noite quando o poeta dorme nas estrelas.
A
rosa,
São
os espinhos do poema,
As
pétalas do poeta,
Quando
o poema é incendiado pelo olhar da escuridão.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
12/05/2019