Sou
um petroleiro fundeado nos teus braços,
Meu
Tejo dos cansaços.
Sou
um petroleiro em combustão,
Nas
manhãs de nevoeiro,
Sou
a fogueira da madrugada.
Sou
um petroleiro,
Cansado
da geada,
E
do cacimbo da tua mão.
Sou
um petroleiro esfomeado,
Passeando
no deserto tua canção.
Sou
um petroleiro avariado,
Nos
rochedos da solidão.
Sou
um petroleiro vagabundo,
Imundo.
Sou
um petroleiro sem comandante,
Que
Às vezes vai ao fundo.
Que
Às vezes, sente.
Francisco
Luís Fontinha – Alijó
27/12/2019
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