sábado, 14 de julho de 2018




O sol, hoje, não acordou, da timidez do sonho renasce o sono desassossegado do movimento pendular da saudade, o riso adormecido, a chuva miudinha quando te invade as coxas de lã, e sinto-me um pedaço de poema envelhecido numa rasurada folha de papel…

 

 

Francisco Luís Fontinha

14/07/2018


domingo, 8 de julho de 2018

A fuga


Navego no teu sorriso como um louco pássaro,

O sal mistura-se na tua mão com a areia fina da saudade,

E perco-me no teu olhar…

Depois do pôr-do-sol.

 

Descalço-me,

Lanço-me ao rio…

E sinto o meu corpo em fuga em viagem até à morte.

 

Sou apenas uma serpente envenenada pela escuridão…

 

 

Francisco Luís Fontinha

Alijó, 08/07/2018